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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Hopenhague" - Por mim, por você, por todos!


“Eu não vou tirar emprego de nossos trabalhadores para proteger as corujinhas”, frase do papai do Bush. As neves derretem, as florestas queimam, os rios morrem de sede, mas muitos lideres negam a tragédia evidente.

Por exemplo. “Ah querem o que? Parar a produção industrial. Nem pensar”. “Isso é exagero dos eco-chatos, são ciclos naturais. Aliás, o futuro a Deus pertence, interessa o presente. Meus bisnetos que se danem”.

É. O interesse de grupos sempre prevaleceu sobre o bem comum. Assim, como acreditar em declarações tipo: “até 2020 reduziremos emissões em 17,7%”. São fáceis as promessas internacionais não vinculantes, mas quem vai comandar?

Esta luta exige mudanças de hábitos. Como mudar a personalidade consumista do ocidente? E quando cai na política interna: “ah, os lobbies do petróleo no Congresso não deixaram”.

Em Copenhague as evidências do terror podem ajudar, talvez, porque não se trata de “proteger a natureza”. Ela está se lixando para nós. Os dinossauros morreram e ela continuou.

Trata-se do futuro dos homens. E se nós extinguirmos será a prova de nossa estupidez e da frase de Nelson Rodrigues:"se a humanidade acabar não se perde absolutamente nada”.

(Texto de Arnaldo Jabor)


Pois é... creio honestamente que nosso fim não demorará muitos anos... E o que me entristece mais é que parece que a maioria não se importa. Agem como se fôssemos viver eternamente...

Ainda há aquela caça estúpida às focas no Canadá, a matança das baleias na Dinamarca, as touradas na Espanha, a eterna guerra dos morros no Brasil... enfim... tudo continua caótico. Todos sem consciência...

Mais do mesmo? Cansados de escutar sobre matanças, violência e ecologia? Bem, porque será que poucos mudam então?

Nas coisas simples como diminuir o tempo do banho... a coisas mais complexas como acompanhar projetos políticos para melhorar nossa qualidade de vida... Parece que ninguém liga... Ou pouquíssimos...

Sou mais uma eco chata... Mas concordo plenamente com a frase de Nelson Rodrigues:

"Se a humanidade acabar não se perde absolutamente nada."