SONETO LXX
Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.
As pessoas não falam mais desse jeito... e é uma pena!
Estou empolgada com poemas românticos, linguagem culta...
Um sorrisão pregado no rosto!
Interessante como quando menos imaginamos, algo bom acontece...
O importante é não desanimarmos nunca!
Às vezes nos cansamos de esperar, e nossos olhos não conseguem ver nada acontecer... Mas Deus trabalha no invisível!
E de repente... cansados de esperar...
Algo acontece!