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terça-feira, 26 de maio de 2009

Mito de Aristófanes...



Dia dos Namorados está chegando... isso me assusta, porque só passei um dia dos namorados acompanhada, e foi horrível! Hahahaha.
Ô que crueldade... sempre sozinha nesse dia, sempre ajudando minhas amigas se produzirem toda para seus respectivos namorados, e eu fico em casa desarrumada vendo tv geralmente...
E esse ano como será?

Não ficarei com muitas expectativas...

Mas em conversa com algumas amigas percebi que o receio não é só meu...
Muitas já tiveram seus corações partidos, e agora não conseguem muito confiar seu coração a outra pessoa...
É complicado quando se gosta muito de uma pessoa e não dá certo!

Por isso querendo facilitar a vida, creio que seria bem interessante se o Mito de Aristófanes fosse verdadeiro... em resumo, antigamente o homem e a mulher eram um só, por serem muito fortes os deuses ficaram com inveja e mandaram separá-los, o fazendo em dois... Desde então ambos vagam à procura de sua outra parte...
Daí se eu visse a cicatriz, e fosse compatível, eu saberia que aquele era o certo! Hehehehehe.

Ou então Deus poderia ter nos marcado, ao vemos a marca igual no outro, saberíamos que era a pessoa certa...

Eu adoro uma comodidade!
Porque não teria sofrimentos... traumas...
Cada um com seu par ideal e pronto: Felizes para sempre... como nos contos de fadas!
Mas não é tão simples, não é mesmo? Temos que arriscar... colocar nosso coração à prova... e correr todo o risco do mundo dele ser dilacerado novamente...

Mas é a vida não é?
E isso acaba nos fortalecendo...

E viva o Amor!
Que é fogo que arde sem se ver... (Camões)







"Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais..."

(Vinícius de Moraes)